Os morcegos irrompem a noite, entre os ramos das árvores que voltam a ganhar cor. As noites voltaram a ser quentes. Não o suficiente.
Olho para o chão lá em baixo. Ao longe oiço sirenes, suspiros de vida e de morte, de paz e de guerra.
Na outra noite inalámos o bafo fedorento da morte enquanto comíamos um gelado. Quase passava despercebido, num canto absorto, abafado pelos rasgos ruidosos dos que nunca dormem e por essa natureza tão abrupta e insignificantemente absoluta que é a humana.
Não façamos mais por isso, o fim dos tempos já nos habituou à sua presença.
No comments:
Post a Comment