Aqui o silêncio é
mestre de cerimónia. Só interrompido pelos mais irreverentes, ou perspicazes,
aqueles que realmente sentem ter algo relevante a dizer.
E ao silêncio se
entrega de novo o juízo sobre as palavras proferidas. Ninguém quer arcar com a
responsabilidade. O debate de opiniões torna-se incómodo para todos os
presentes. Os irreverentes talvez estiquem a corda, afinal de contas é a partir
destes que o futuro acontece, mas não tanto como esticariam num outro qualquer
local.
À noite, o vento
reconquista o protagonismo. O sopro é desconexo, aleatório, mas bem-vindo.
Reconforta os sentidos.Aqui ninguém pensa no amanhã.
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