"It's gonna hurt or make you feel like shit.Everything turns to shit eventually."
Sunday, 23 February 2014
(It's Sometimes Like It Never Started)
Wednesday, 12 February 2014
Tempestade
O cheiro a humidade, o céu cinzento, aquele desconforto que me assola por saber o que ai vem.
Consigo perceber a tempestade a milhas de distância. Já estive no seu epicentro, já lidei com o antes, o durante, o depois. Consigo lamber as consequências nas cicatrizes que me assombram em noites de maior silêncio. Tudo é idêntico, fácil demais perceber o que vai correr mal.
Mas não consigo fugir. Não quero, na verdade. Quero deixar-me envolver por ela, deixá-la corroer o que resta desta ferrugem, deixar que lave tudo o que ainda me prende ao passado.
As consequências? Lido com elas depois. As cicatrizes? Compro um pote de sal. Agora tudo o que importa é olhar aquele verde acinzentado nos olhos e navegar o barco. Não nasci para ser capitão, nunca o quis, não lido bem com as responsabilidades acrescidas, mas a verdade é que acabo sempre por ter que assumir o comando.
O passado, sejamos francos, assombra mas ensina. Vou tentar não magoar ninguém desta vez – será utópico? Descubro quando chegar ao epicentro. Morder sem doer, pagar sem dever, beijar sem…merda, acho que já está a chover cá dentro.
Consigo perceber a tempestade a milhas de distância. Já estive no seu epicentro, já lidei com o antes, o durante, o depois. Consigo lamber as consequências nas cicatrizes que me assombram em noites de maior silêncio. Tudo é idêntico, fácil demais perceber o que vai correr mal.
Mas não consigo fugir. Não quero, na verdade. Quero deixar-me envolver por ela, deixá-la corroer o que resta desta ferrugem, deixar que lave tudo o que ainda me prende ao passado.
As consequências? Lido com elas depois. As cicatrizes? Compro um pote de sal. Agora tudo o que importa é olhar aquele verde acinzentado nos olhos e navegar o barco. Não nasci para ser capitão, nunca o quis, não lido bem com as responsabilidades acrescidas, mas a verdade é que acabo sempre por ter que assumir o comando.
O passado, sejamos francos, assombra mas ensina. Vou tentar não magoar ninguém desta vez – será utópico? Descubro quando chegar ao epicentro. Morder sem doer, pagar sem dever, beijar sem…merda, acho que já está a chover cá dentro.
Tuesday, 11 February 2014
Saturday, 8 February 2014
Ghostwriter
What did you expect, it’s always been this way
Looking for the chance to finally feel complete
Years fly by, you only live the past
Disowned by myself, don’t ask why
I’m losing battles that I’ve already won
I’m fighting demons that are already dead
Because you left
Left that space inside my head
Empty space without a trace
Feelings all but lost inside
Emotion hard to fight, emotion now is hard to find
The full void, an empty well
Cobwebs in a jaded hell
These are the things that I don’t want you to hear
The hidden traits that I fucking fear
There’s certain things I keep inside
The dark side of my mind
There’s certain things I cannot find
The dark side of my mind
These are the things that I don’t want you to see
Say goodbye to all of those thoughts
Say goodbye to everything
Say goodbye to a mind locked in the past and all I’ve kept inside
Breaking and taking this home I’ve been making
Waking and faking these breaths I’ve been taking
Life takes a hold, time takes its toll
Life takes a hold, takes control
Sunday, 2 February 2014
Saturday, 1 February 2014
Círculos
As coisas nunca são
bem o que aparentam ser, dizem-me com relativa frequência. Mas como pode isso
ser? Se vejo as mesmas coisas que toda a gente, se o branco é branco, o preto é
preto, e o azul é azul, porque raio olho à minha volta e vejo tanta diferença?
Mas continuo a
sorrir, a fazer o esforço, porque a diversidade, a diferença, dá cor ao Mundo. Até
ignoro certos complexos de superioridade, certas atitudes que em outros tempos
me enojariam e me fariam virar costas e não mais olhar para trás. Porque cuspir
na cara e cerrar punhos é imaturo, porque há que ser melhor, mesmo aceitando
que nestas coisas não há melhor nem pior, só diferente. Conter a raiva, selar
os lábios, controlar, condicionar, ignorar.
“Quando é que foi
a última vez que tiveste uma conversa com significado? Quando é que foi a última
vez que deste um abraço sentido? Quando é que foi a última vez que foste lá ao
fundo e mostraste aquela parte de ti que dói de tão real? Quando é que foi a última
vez que sorriste sem te aperceberes?”
Quadrados e
cruzes, vejo a vida a andar em círculos. E o branco afinal não é bem branco, o
azul tem tonalidades. Só resta mesmo o preto, esse não muda, absorve apenas, e
por vezes, inesperadamente, mostra mais do que eu queria ver. Porque é no
disfarce da noite que se revelam muitas das coisas que a luz do dia inibe.
O problema, na
verdade, parece estar mais nos olhos do observador.
Subscribe to:
Posts (Atom)